23 de nov. de 2013

Reunião na Casa Chico Mendes (21/11/13)

O mote dessa reunião era o pensar perspectivas para o próximo ano. E o interessante é que as falas e pensamentos vazaram, extrapolaram, desviaram esse alvo. Começamos a falar e as falas foram bailando, carregadas, empurradas pelos afetos, pelos desejos. 

Uma das primeiras falas, talvez uma das mais significativas, foi dando os tons da conversa. Disse a Dalva: A ideia dos bons encontros é uma luz. A comunidade gosta de encontros! Dalva cita o exemplo de mães, que chegam antes do horário de pegar seus filhos na escola para terem um tempinho para conversar, bater um papinho!
E alguns falaram da importância da casa para si. Apontaram o fato de se sentirem acolhidos, valorizados. É um lugar fervendo de ideias, disseram! E eu ouso acrescentar que é um lugar fervendo de afetos.

O bom encontro é aquele que, entre outras coisas, desperta possibilidades de criação, de transgressão. O Bom encontro aponta para a importância do sair, ir pra outro lugar. O Bom encontro é pra dentro e pra fora.
O Bom encontro não é mais “eu” e “eles”. O bom encontro é “nós”. “É nóis na fita”.

Então, podemos pensar sim em atividades de cinema, teatro, leituras... Sei lá! Mas é de outras perspectivas, diferentes daquela que nos coloca como aquele que dá, daquele que oferece, que analisa. Mas daqueles e daquelas que estão juntos, do mesmo lado inclusive.

Podemos pensar a partir dos encontros!

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